A canção seria cantada pelos alunos durante o concerto de primavera da instituição, mas foi retirada da playlist
Isabelly de Lima, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 25/03/2023, às 08h40 - Atualizado às 08h53
Em Wisconsin, Estados Unidos, um professor de Waukesha solicitou aos alunos que cantassem uma música da cantora americana Miley Cyrus, porém, os administradores dizem que ela é muito controversa para crianças do ensino fundamental. A canção é um dueto entre Miley e a estrela country Dolly Parton.
Intitulada de “Rainbowland”, a música em questão fala sobre arco-íris, já que a tradução literal dela seria “Terra do Arco-íris”. Na última quinta-feira, 23, uma mãe disse à Fox6 News que acredita que a controvérsia é mais sobre arco-íris do que sobre a letra da música. Sarah Schindler disse estar ansiosa para o concerto de primavera e que sua filha, Audrey, está muito empolgada.
"Ela perguntou: 'Você vai poder sair do trabalho e vir ao meu show?' Eu disse: 'Sim! Irei ao seu show'", disse Schindler. Quando Audrey voltou para casa na quarta-feira, 23, ela estava decepcionada ao contar que uma de suas músicas favoritas foi retirada do espetáculo.
O superintendente Jim Sebert disse que "foi determinado que 'Rainbowland' poderia ser visto como controverso", e confirmou a retirada dela da playlist. A letra inclui os trechos "não seria bom viver no paraíso" e "onde somos livres para ser exatamente quem somos". Sebert afirmou que o distrito teria questionado "se era apropriado para a idade e nível de maturidade dos alunos" e por citar "impactos sociais ou pessoais" sobre eles.
Contudo, Schindler diz que por algum motivo, o distrito vê o arco-íris como um símbolo político, devido à associação do arco-íris com os direitos dos homossexuais, ainda que o distrito apresente um desses em algumas placas de propaganda na cidade.
Miley já revelou anteriormente que “Rainvowland” foi inspirada em seu estúdio de gravação, que era pintado em cores diferentes. Já Parton comentou que a canção seria sobre "esperança e positividade em tempos sombrios".
Ainda segundo a Fox6 News, Schindler disse que está lutando para explicar para a filha a decisão tomada pelo distrito:
Para mim, essa é uma mensagem que quero que meu filho sinta. Crianças de sete anos devem ser livres para serem elas mesmas".
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