Desde 29 de janeiro, o país enfrenta manifestações contra as medidas de isolamento social
Fabio Previdelli Publicado em 19/02/2022, às 09h12
Na última sexta-feira, 18, líderes das manifestações antivacina — que tomaram conta do Canadá nas últimas três semanas — foram presos em Ottawa, capital do país. Com isso, as autoridades locais esperam dar fim ao bloqueio de caminhoneiros, que paralisaram o tráfego em pontos importantes da cidade, gerando um prejuízo milionário para a nação.
Estima-se que, ao menos, 21 veículos foram rebocados e mais de uma centena de pessoas acabaram detidas. O evento se tornou uma das maiores crises enfrentadas por Justin Trudeau em seu mandato como premiê canadense.
Segundo informado pela equipe do site do Aventuras na História, a onda de protestos começou no último dia 29 de janeiro, quando as ruas da capital foram tomadas por cerca de 10 mil manifestantes e centenas de caminhoneiros que participavam da “Caravana da Liberdade”, organizada por radicais antivacina que são contrários às medidas de isolamento necessárias para combater a Covid-19.
As prisões ocorridas na última sexta foram mostradas ao vivo pela televisão canadense, segundo relatou matéria da Folha de S. Paulo. "Você deve cessar atividades ilegais e remover imediatamente seu veículo dos locais de protesto", informou a polícia através das redes sociais. "Qualquer pessoa dentro dos locais de protestos ilegais será presa."
Por volta das 17h50 do horário local (ou 19h50 de Brasília), as autoridades do país informaram que parte dos manifestantes se demonstraram agressivos e tentaram, inclusive, desarmar policiais. Desta forma, agentes a cavalo foram enviados ao local.
As manifestações, embora recorrentes, não são apoiadas pela maioria da população, que considera esta minoria como “canadenses egoístas”.
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