Depois dos atos terroristas em Brasília, a CBF quer reunir-se com a Nike para tratar das camisas do Brasil usadas pelos golpistas
Redação Publicado em 09/01/2023, às 19h17
Depois dos atos de terrorismo no Distrito Federal, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se incomodou com a utilização da camisa da seleção brasileira por muitos dos golpistas bolsonaristas que protagonizaram atos de terrorismo no domingo, em Brasília. E com isso, pretende reunir-se com a Nike para tratar do assunto.
O novo presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, como informado pela coluna de Mauro Cezar Pereira no UOL, quer conversar com a Nike, fornecedora de material esportivo e desenvolvedora do design, para poder tratar do tema.
A CBF postou em seu Twitter, nesta segunda-feira, 9, um texto declarando que a entidade é "apartidária e democrática".
A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país.
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) January 9, 2023
A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. pic.twitter.com/8JUuKRH64R
O Brasil usa a camisa amarela desde 1954, quando ocorreu a Copa na Suíça. Anteriormente, até o Mundial de 1950, o país vestia branco. O jornalista e desenhista Aldyr Schlee foi o criador da camisa amarela.
Ele ganhou um concurso que foi promovido pelo jornal Correio da Manhã, já extinto, do Rio de Janeiro, junto com a então Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
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