Biólogo Adam Robert Corden Britton - Divulgação/Big Wave Productions
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Biólogo ‘especialista em crocodilos’ é condenado à prisão por abuso sexual de cães

O biólogo Adam Britton foi condenado nesta quinta-feira, 8, na Austrália, pelo abuso sexual e morte de dezenas de cães

Luiza Lopes, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 08/08/2024, às 11h52

O biólogo Adam Robert Corden Britton, de 53 anos, foi condenado nesta quinta-feira, 8, na Austrália, a mais de 10 anos de prisão pelo abuso sexual e morte de dezenas de cães, além de outros crimes.

Especialista em crocodilos, ele nasceu no Reino Unido e chegou a apresentar programas nos canais BBC e National Geographic, conforme repercute o g1.

A televisão nacional australiana ABC informou que Britton iniciou sua prática criminosa em 2014 na Austrália. Ele começou abusando sexualmente de seus próprios cães de estimação, os pastores suíços Ursa e Bolt, em uma "sala de tortura" secreta que construiu em sua propriedade na cidade de Darwin.

"Eu era sádico quando criança com os animais, mas havia reprimido isso. Nos últimos anos, liberei novamente, e agora não consigo parar. Não quero (parar). :)", escreveu em uma mensagem apresentada ao tribunal, conforme relatado pela BBC. 

Os cães de Adam Britton, Ursa e Bolt, de quem ele abusou / Crédito: Reprodução/X (@adambritton)

 

Entre 2020 e 2022, Britton ampliou suas práticas criminosas ao comprar 42 cães pela Internet, prometendo aos antigos donos que lhes daria um "bom lar". No entanto, ele torturou, estuprou e matou esses cães, gravando seus atos em vídeo e compartilhando as imagens na rede Telegram. Ao todo, os abusos de Britton resultaram na morte de 39 cães, incluindo nove filhotes, segundo a ABC News.

Em abril de 2022, Britton foi preso após a polícia identificar um dos cães nas imagens dos vídeos que ele compartilhava, através de uma coleira laranja que aparecia nas filmagens. Ele se declarou culpado de 63 acusações, incluindo bestialidade, crueldade contra animais e posse de material de abuso infantil.

'Atos indescritíveis'

Britton cumprirá a pena em um presídio antes de ficar um período de seis anos sem liberdade condicional, relatou a ABC News. 

Segundo o juiz Michael Grant, da Suprema Corte do Território do Norte australiano, os atos são "indescritíveis" e "grotescos". Grant, que é responsável pelo caso, proibiu o biólogo de possuir ou ter em sua propriedade animais mamíferos pelo resto de sua vida.

 

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