“Eric Hobsbawm: Uma vida na história”, do historiador Richard J. Evans, apresenta a vida e obra de um dos maiores pensadores do século 20
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 15/06/2021, às 16h26 - Atualizado às 17h26
Recém-lançada pela Editora Planeta, com Selo Crítica, a biografia “Eric Hobsbawm: Uma vida na história”, do historiador Richard J. Evans apresenta textos inéditos de um dos intelectuais mais influentes do século 20.
Eric Hobsbawm foi um dos maiores historiadores e intelectuais de seu período. O escritor presenciou momentos emblemáticos do século 20, como a tomada do poder pelos nazistas, a Guerra Civil Espanhola e a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Seus diários apresentam um vasto panorama da França, Berlim e Londres. Já no Brasil, seus escritos tiveram forte impacto para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela apresentação desta obra e, para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que assinou o texto da quarta capa.
Traduzido para mais de 50 línguas, no Brasil, os livros de Eric Hobsbawm já venderam quase 1 milhão de exemplares. Considerado um dos historiadores mais lidos do mundo, o especialista é autor do clássico “A era dos extremos”, que já esteve na lista dos livros mais vendidos do país.
Dada a sua prestigiada reputação, o escritor é considerado por muitos como um dos maiores porta-voz da esquerda. Pensando nisso, o historiador e também amigo de Hobsbawm, Richard J. Evans, reuniu textos inéditos do autor.
No decorrer do livro, o biógrafo apresenta aos leitores o grande legado de um dos personagens mais importantes da historiografia e demais âmbitos acadêmicos. Conforme a biografia, Hobsbawm se considerava “psicologicamente um historiador assistemático, intuitivo e espontâneo”.
Disponível na Amazon em formato Kindle e capa comum, em suma, este livro trata-se de uma biografia inédita do homem que revolucionou o pensamento do século 20.
Confira abaixo um trecho da obra:
Todos os livros de Eric publicados desde os anos 1950 ainda estavam, ele comentou com orgulho, no prelo de uma forma ou de outra. Mas ele não se importava com o quanto eles permaneceriam. “A obsolescência é o destino inevitável do historiador.” Os únicos que perduraram foram os que atingiram o status de literatura, como Gibbon, Macaulay ou Michelet, e Eric não achava que pertencia a esse grupo, embora não desse para saber: “Só o futuro pode decidir”.
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A era das revoluções: 1789-1848, de Eric Hobsbawm (2012) - https://amzn.to/3gFfl6F
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