Em encontro com lideranças judaicas, Joe Biden alegou confirmação de decapitação de crianças pelo Hamas; funcionários da Casa Branca não confirmam
Redação Publicado em 12/10/2023, às 11h41 - Atualizado em 13/10/2023, às 11h31
Durante um encontro com lideranças judaicas em Washington, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 11, o presidente norte-americano Joe Biden alegou que teve acesso a "imagens confirmadas" de membros do Hamas — movimento islamista palestino que entrou em guerra no sábado, 7, contra Israel — "decapitando crianças", indo de acordo com notícias que vêm correndo nos últimos dias. No entanto, outros funcionários da Casa Branca afirmaram não terem visto nenhum registro, nem confirmado o incidente.
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"É importante que os americanos saibam disso. Nunca pensei que veria isso. Imagens confirmadas de terroristas decapitando crianças", afirmou o presidente norte-americano no encontro. Horas depois, porém, funcionários do governo disseram que Biden se baseou em notícias e falas de autoridades de Israel, e por isso a notícia ainda não era confirmada.
Vale mencionar que, desde a terça-feira, 10, vêm circulando notícias de que o Hamas teria assassinado 40 bebês, inclusive decapitando alguns. No entanto, a informação partiu de uma emissora de TV israelense, e foi negada pelo grupo extremista e não-confirmada nem desmentida pelo Exército de Israel.
A assessoria de comunicação do Exército israelense afirmou ao UOL Confere apenas que "não pode confirmar nenhum número".
O que aconteceu em Kibbutz 'Kfar Azza' é um massacre em que mulheres, crianças e idosos foram brutalmente assassinados, segundo o modo de ação do Estado Islâmico. Estamos cientes dos atos hediondos de que o Hamas é capaz", complementa.
Ainda no evento de ontem, Biden também disse que os Estados Unidos e Israel vêm trabalhando juntos com a finalidade de resgatar os civis mantidos reféns pelo Hamas. Além do mais, alegou que os ataques recentes a Israel marcaram o "dia mais mortal para os judeus desde o Holocausto."
É um dos piores capítulos da história da humanidade. Quero que vocês saibam que eu me recuso a ficar em silêncio, me recuso a ser cúmplice. [...] O meu compromisso com o povo judaico é inabalável. Os judeus têm casa aqui nos EUA", finaliza o presidente norte-americano.
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