Objeto será confiscado de quem tentar levá-lo para dentro dos estádios
Redação Publicado em 04/04/2022, às 17h26 - Atualizado em 10/04/2022, às 08h00
O major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, que é presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Catar, afirmou em uma entrevista à AP na última sexta-feira, 1, que bandeiras LGBTQ+ não poderão ser levadas para dentro dos estádios onde ocorrerão os jogos da Copa do Mundo de 2022.
"Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão, não seria porque eu quero, ou porque estou insultando a ele. Será para protegê-lo. Porque se eu não fizer isso, alguém poderá atacá-lo... Não posso garantir o bom comportamento de todos. Vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local'", explicou o homem, que está encarregado de manter a segurança do campeonato.
A despeito desse impedimento relativo aos símbolos LGBTQ+, Ansari enfatizou que os casais homossexuais serão bem-vindos na Copa, que ocorrerá entre novembro e dezembro deste ano.
Vale lembrar que o Catar é conhecido por suas leis anti-LGBTQ+, como aquela que proíbe a homossexualidade, de forma que o fato da Copa ser sediada no país árabe tem sido motivo de preocupação para torcedores e atletas.
"Uma das maiores conquistas como jogador de futebol profissional é jogar pelo seu país e saber que [a Copa do Mundo] é em um país que não apoia gays e nos coloca em risco de vida, me assusta e me faz reavaliar. Minha vida é mais importante do que fazer algo bom para minha carreira?”, afirmou o futebolista australiano Josh Cavallo em entrevista ao The Guardian em 2021.
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