Cientistas estão testando fortalecimento de atrações por meio do uso de cepas de bactérias
Paola Orlovas, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 27/10/2021, às 15h27 - Atualizado às 17h44
Atrações de Roma sofrem com o passar do tempo há séculos, ao enfrentarem problemas como chuvas ácidas, poluição e o impacto do turismo.
Um exemplo de um caso mais extremo é o Arco de Sétimo Severo, no Fórum Romano, que de acordo com a CNN Brasil, tem sujeiras de 18 séculos grudadas na superfície.
Com isso, uma equipe de especialistas em conservação liderada por Alessandro Lugari está buscando meios de salvar os monumentos históricos da capital italiana utilizando uma tecnologia inusitada para fortalecê-los: bactérias.
Os primeiros testes, realizados em pequenas partes de estruturas, trouxeram resultados positivos e o próximo passo é tentar usá-las em atrações inteiras.
O desafio da restauração, no entanto, é grande dentro da Itália, que possui uma quantidade mais elevada de sítios arqueológicos do que o normal.
Portanto, a restauração em nível molecular, feita com as bactérias, que está se tornando cada vez mais comum, ainda tem um longo caminho a ser percorrido.
Algo parecido já havia sido feito em 2019, na Capela Medici, projetada no século 16 em Florença pelo brilhante Michelangelo, quando os restauradores descobriram que precisariam remover materiais orgânicos e inorgânicos e entraram em contato com microbiologistas, que disseram que o uso de substâncias químicas seria nocivo.
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