O ex-ministro Miguel Reale Júnior teve apoio de 17 juristas em sua solicitação para o afastamento do atual presidente
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 09/12/2021, às 17h00
Nesta quinta-feira, 9, o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, que atuou na posição durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, organizou uma petição para o afastamento do atual presidente da República, Jair Bolsonaro. Além do político, outros 17 juristas fizeram parte do protocolo de impeachment.
Esta solicitação para o afastamento de Bolsonaro representa mais uma entre os mais de 100 pedidos que o chefe de Estado tem, desde seu ingresso na posição em 2018.
Desta vez, o protocolo de impeachment é motivado pelas conclusões da CPI da Covid-19, que foi encerrada em outubro, após esclarecer muito sobre como o Brasil lidou com a pandemia.
De acordo com a cobertura do portal Jovem Pan, o ex-ministro expressou que a solicitação de afastamento também é incentivada pela maneira como Bolsonaro mentiu sobre as restrições do STF à sua agência como chefe de Estado.
O presidente entrou em confronto com governadores e prefeitos e mentirosamente disse que o Supremo Tribunal Federal tinha retirado a sua capacidade, competência de tomar medidas. O STF emitiu uma nota desmentindo o presidente da República, porque caberia a ele, como chefe, como coordenador da administração, comandar a luta contra a pandemia. E nada fez”, afirmou.
Miguel Reale Júnior também constou como um dos três autores principais do protocolo de impeachment de Dilma Rousseff, presidente do Brasil entre 2011 e 2016. Junto ao ex-ministro da Justiça estavam Hélio Bicudo e Janaina Paschoal no processo de afastamento em 2016.
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