Assassino de John Lennon justifica crime: 'queria muito a fama'

Mark David Chapman, mais conhecido como o homem que assassinou o ex-Beatle John Lennon, recentemente fez um pedido para que seguisse sua pena em liberdade condicional, tendo sido sua 12º tentativa ao longo dos últimos 40 anos — mas teve seu pedido negado. No entanto, durante a audiência, o homem fez revelações chocantes sobre o crime, e admitiu que compreendia que o que fazia era errado.

Conforme informado pela Billboard e repercutido pela Rolling Stone Brasil, Chapman disse que havia "maldade no coração" e afirmou, na audiência, ter seu "desprezo egoísta pela vida humana" como motivos que o mantém preso. A transcrição completa das falas do assassino de John Lennon foi divulgada somente na última segunda-feira, 7.

Não culparei mais ninguém por estar aqui. Eu sabia o que estava fazendo, sabia que era errado e malvado, mas eu queria muito a fama. Eu estava disposto a fazer tudo e até tirar uma vida humana", afirmou Chapman, em audiência.

Além disso, Chapman também disse que matar Lennon era sua "grande resposta para tudo". "Eu não seria um ninguém mais", alegou o homem.

Prisão de Chapman

O Departamento de Correções e Supervisão Comunitária de Nova York, responsável pela manutenção da pena de Mark David Chapman, entre muitas outras, esclareceu, após mais recente pedido de liberdade condicional negado, que Chapman deve ficar detido por mais pelo menos dois anos, até que poderá pedir novamente pela ação.

Na época em que cometeu o crime, Chapman alegou lutar contra depressão e outros problemas de saúde mental, o que o levaram a assassinar Lennon. Em junho de 1981, ele se declarou culpado pela atrocidade cometida, sendo sentenciado dois meses depois.

Até hoje em dia, mais de 40 anos depois do assassinato de John Lennon, Yoko Ono — ex-esposa do ex-Beatle —, que possui 89 anos, se opõe à libertação de Chapman. Segundo o The Guardian em 2020, quando o homem teve sua liberdade condicional negada pela 11ª vez, ela enviava constantemente cartas ao conselho de condicional, pedindo para que os pedidos de Chapman fossem negados.