O filme ainda conta com a narração do padre Julio Lancellotti
Redação Publicado em 15/09/2022, às 16h36
Uma nota emitida pela Arquidiocese de São Paulo critica o curta-metragem ‘São Marino’, dirigido pela cineasta Leide Jacob, que associa a santa Marina como uma figura LGBTQIA+. O narrador da produção, que ainda não possui data de estreia definida, será o padre Julio Lancellotti.
A circunscrição eclesiástica afirma que “a história dos santos católicos deve ser melhor conhecida, e não pode ser interpretada à luz de ideologias que em nada correspondem com o contexto em que viveram, tampouco com os valores e virtudes por eles testemunhados ao longo de suas vidas".
O curta irá abordar discussões contemporâneas ao contar a história de uma pessoa trans, Marino, que teria vivido durante o século seis no Líbano e, depois de sua morte, foi canonizada como santa. A produção foi gravada na Igreja de Santa Marina, na zona leste de São Paulo, mas a Arquidiocese diz que tal abordagem não é reconhecida pela Igreja Católica.
Em nota, a Arquidiocese afirma: "Santa Marina era uma jovem órfã de mãe que, para continuar a viver com o pai, que decidiu ingressar em um mosteiro, disfarçou-se de monge e consagrou sua virgindade a Deus. No mosteiro, progrediu nas virtudes, na vida de oração, penitência e caridade".
O texto ainda diz que o segredo acerca do gênero de santa Marina foi descoberto apenas depois de sua morte, segundo a Folha de S. Paulo.
Um grande exemplo de sua alma virtuosa é percebido quando a Santa foi falsamente acusada de ter engravidado uma jovem. Podendo defender-se, revelando que, na verdade, era uma mulher, ela silenciou, suportando a provação da calúnia e humilhações, unindo as aos sofrimentos de Cristo", segue a nota.
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