Depois de anos de investigação, os pesquisadores encontraram um objeto que comprova que o local foi o mausoléu de Liu Zhi
Isabela Barreiros Publicado em 11/01/2021, às 14h14
Escavações realizadas em ruínas próximas da cidade de Luoyang, no leste da China, revelaram um artefato raro e antigo que finalmente possibilitou que pesquisadores identificassem o local como o mausoléu do imperador chinês Liu Zhi, também conhecido como Huan.
A região é escavada há muitos anos, devido à possibilidade conhecida de ela ter abrigado a tumba do imperador. No entanto, apenas recentemente ela pôde ser finalmente identificada como tal, a partir de uma descoberta feita na última semana.
Os pesquisadores encontraram um vaso de pedra de 1,8 mil anos. Com 25 centímetros de altura e 80 de diâmetro, ele apresenta uma forma de bacia e seu ano de fabricação inscrito. O item foi desenvolvido no terceiro ano de Guanghe, ou seja, 180 d. C. Wang Xianqiu, líder da equipe de escavações, disse que esse era o período em que o imperador governava.
"Juntamente com os documentos anteriores sobre a localização da tumba do imperador, a descoberta nos dá quase certeza de que é a tumba do imperador Liu Zhi”, afirmou o pesquisador, que é membro do Instituto de Pesquisa de Arqueologia e Relíquias Culturais da Cidade de Luoyang.
O governo do imperador Liu Zhi foi marcado por conflitos e controvérsias. De acordo com historiadores, o período contou com muitas rebeliões, momentos de fome extrema, e até mesmo expurgos de funcionários do governo, consolidando o soberano como uma figura infame.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.
+Saiba mais sobre arqueologia por meio de grandes obras disponíveis na Amazon:
Arqueologia, de Pedro Paulo Funari (2003) - https://amzn.to/36N44tI
Uma breve história da arqueologia, de Brian Fagan (2019) - https://amzn.to/2GHGaWg
Descobrindo a arqueologia: o que os mortos podem nos contar sobre a vida?, de Alecsandra Fernandes (2014) - https://amzn.to/36QkWjD
Manual de Arqueologia Pré-histórica, de Nuno Ferreira Bicho (2011) - https://amzn.to/2S58oPL
História do Pensamento Arqueológico, de Bruce G. Trigger (2011) - https://amzn.to/34tKEeb
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp
Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7W
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro