Com 40 centímetros, o item impressionou os pesquisadores pela inscrição no topo e itens que compõem o ornamento
Wallacy Ferrari Publicado em 11/05/2020, às 07h55
Um baú de pedra foi localizado por arqueólogos do Instituto de Arqueologia da Universidade de Varsóvia após uma escavação próxima de Deir el-Bahri, em Luxor, no Egito. O artefato gerou dúvidas na equipe após observarem o nome do faraó Tutmés II, quarto faraó do 18º período da dinastia egípcia, esculpido no topo da caixa.
Descoberto próximo aos restos do templo de Tutmés III, filho de Tutmés II, a equipe acredita que o baú indica proximidade a tumba original do faraó, antes dos restos mortais serem deslocados ao TT320 para evitar saques aos itens funerários. Compondo o depósito real, a caixa continha um ganso de sacrifício e vários objetos embrulhados em linho.
O professor Andrzej Niwiński, do Instituto de Arqueologia da Universidade de Varsóvia, relatou como a descoberta foi feita: “A caixa em si tinha cerca de 40 cm de comprimento, um pouco menos de altura. Estava bem camuflado, parecia um bloco de pedra comum. Foi somente após uma inspeção mais detalhada que acabou sendo uma caixa”.
Por estar localizado em um depósito real, onde normalmente as tumbas eram armazenadas, a descoberta intensifica as buscas na região: “O depósito real indica que um templo foi estabelecido em nome do rei ou que o túmulo do rei foi fundado. Como estamos no centro do cemitério real, é certamente uma tumba. Encontrar este depósito indica que estamos próximos de descobrir uma tumba”, acrescentou Niwiński.
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