Arqueólogos escavam as ruínas de Pátiris - Divulgação
Arqueologia

Arqueólogos buscam a casa de uma rica empresária que viveu há 2 mil anos

As escavações estão sendo realizadas em Pátiris, centro comercial do Egito antigo

Alana Sousa Publicado em 17/06/2020, às 07h00

Na cidade de Luxor, uma equipe de arqueólogos poloneses buscam a casa de uma empresária chamada Apolonia, que viveu há 2 mil anos. A descoberta pode ajudar os pesquisadores a entenderem mais sobre a vida da influente mulher e revelar detalhes da antiga região de Pátiris.

Com origem egípcia-grega, os especialistas álegam que Apolonia possuía grande respeito em meio à sociedade. Ela teria usado uma parte de sua herança familiar para conduzir um comércio livre, o que no Egito antigo era comum, mesmo para as mulheres.

Documentos, previamente encontrados, apontam que a empresária tinha uma grande riqueza, além de propriedades, e, ocasionalmente, emprestava dinheiro para clientes. A cidade de Pátiris era uma capital regional e funcionava também como um centro comercial durante os séculos 1 e 2 a.C..

As escavações estão sendo realizadas em colaboração com o Centro de Arqueologia Mediterrânea e Wojciech Ejsmond, Lena Tambs da Universidade de Colônia, Julia M. Chyla, Piotr Witkowski e Dawid F. Wieczorek da Universidade de Varsóvia.

Apesar de acreditarem que a casa de Apolonia pode estar localizada nas ruínas da cidade, Tambs acrescenta que isso é um grande desafio. “A cidade foi dividida em vários distritos. No entanto, é difícil dizer se havia alojamentos separados para os habitantes ricos e pobres”, finaliza.

Antiguidade História Egito Antigo mulheres arqueologia

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