Localizado no condado de Durham, o Castelo de Auckland, que data do período medieval, foi reconstruído durante o século 17, após a guerra civil
Redação Publicado em 24/06/2024, às 11h11 - Atualizado em 03/07/2024, às 19h34
Uma equipe de arqueólogos vem escavando o Castelo de Auckland, no condado de Durham, Inglaterra, a fim de encontrar a casa perdida de Sir Arthur Haselrig.
O político inglês, que viveu durante o século 17, fora um dos líderes da oposição parlamentar ao rei britânico Carlos I. O conflito, que daria origem à Guerra Civil Inglesa, culminaria na condenação à morte do monarca, em 1649.
Com a guerra, Haselrig foi condenado à prisão perpétua na Torre de Londres, onde faleceu em 1661. Após sua prisão, o novo bispo de Durham, John Cosin, demoliu a casa do parlamentar, reerguendo, no local, o Castelo de Auckland como Palácio do Bispo.
De acordo com o portal Heritage Daily, recentemente, os arqueólogos do Projeto Auckland encontraram no local grandes paredes, aparentemente construídas com alvenaria medieval reutilizada.
Também foram desenterradas adegas cheias de entulhos da demolição das porções mais altas das paredes.
"Temos pelo menos sete paredes principais, que ainda não foram totalmente compreendidas, mas parecem fazer parte de um grande edifício retangular. Temos certeza de que esta é a casa de Arthur Haselrig", disseram os responsáveis pelas escavações, em comunicado.
A equipe também encontrou elementos arquitetônicos medievais embutidos nas paredes da casa de Haselrig, que foi destruída pela pólvora em meados de 1600.
Um dos achados mais notáveis é uma flor de prímula dourada, descoberta por um estudante da Universidade de Durham. A flor, que seria provavelmente parte da decoração de uma pulseira de couro, data do período entre 1350 e 1500.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro