Segundo dados da Reprieve, só no ano passado 184 pessoas foram executadas no país
Fabio Previdelli Publicado em 15/01/2020, às 08h00
Segundo dados da Reprieve, entidade de direitos humanos, a Arábia Saudita executou 184 pessoas em 2019 — o maior número de assassinatos registrados desde que as estatísticas começaram a ser levantadas, há seis anos.
Os dados foram baseados a partir de relatórios da Agência de Imprensa Saudita, que incluem a ocasião em que 37 pessoas foram mortas num único dia. A Reprieve também apontou que, dentre as 184 mortes, 90 pessoas eram estrangeiras, 88 eram sauditas e outras 6 tinhas suas nacionalidades desconhecidas.
Os números revelam que os casos de execução mais que dobraram no país desde 2014, quando 88 pessoas foram mortas. Em 2017 esse número subiu para 146 vitimas, três pessoas a menos se compararmos com os dados de 2018, que registrou 149 óbitos.
Os números contradizem o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, que declarou, em 2018, que seu governo estava tentando “minimizar” o uso da pena de morte no país.
"Esses últimos números de execução expõem a lacuna entre a retórica reformista e a sangrenta realidade da Arábia Saudita, de Mohammed bin Salman", disse Maya Foa, diretora da Reprieve, ao The Independent.“Enquanto o príncipe herdeiro viaja pelo mundo reunindo chefes de estado, seu regime tem executado jovens que foram presos pelo 'crime' de defender a democracia.”
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