Submarino Titan - Reprodução/OceanGate
Titan

Após um ano da tragédia do submarino Titan, empresa quer nova expedição

Investigação sobre a implosão do Titan ainda está em andamento, mas exploradores permanecem confiantes na segurança das expedições oceânicas

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 18/06/2024, às 18h49

A trágica implosão do submarino Titan, da OceanGate, em 18 de junho do ano passado, a caminho dos destroços do Titanic no Atlântico, parece não ter gerado tantos aprendizados assim. 

As investigações sobre o incidente ainda estão em andamento e sem prazo para conclusão, contudo, exploradores disseram à Associated Press que acreditam na segurança contínua da exploração submarina no mundo pós-Titan.

O trágico desaparecimento do Titan completou um ano nesta terça-feira, 18. Após uma busca de cinco dias, a Guarda Costeira dos EUA confirmou que o veículo subaquático foi destruído, resultando na morte das cinco pessoas a bordo.

Antes disso, especialistas demonstraram preocupação com o design do Titan. Além disso, também existem relatos de que Stockton Rush, CEO da companhia, não concordou em fazer verificações independentes no submersível.

Uma audiência pública da Guarda Costeira está planejada para agosto, onde serão discutidos o que foi descoberto até agora. Contudo, expedições do tipo podem continuar.

Uma empresa da Geórgia quer visitar os restos do Titanic em julho, com veículos operados remotamente. Também vale destacar que um bilionário imobiliário de Ohio quer uma viagem ao naufrágio num submersível para duas pessoas em 2026.

"É um desejo da comunidade científica descer ao oceano", disse Greg Stone, explorador oceânico, à AP. "Não notei nenhuma diferença na vontade dos exploradores de continuar a exploração oceânica".

A tragédia

O Titan realizou seu último mergulho em 18 de junho de 2023, uma manhã de domingo, e perdeu contato com sua embarcação de apoio cerca de duas horas depois. Como resultado, milhões de pessoas acompanharam as buscas pelo submarino, que resultou na descoberta dos destroços.

A Marinha dos EUA notificou a Guarda Costeira sobre uma anomalia acústica consistente com uma implosão ou explosão no momento em que as comunicações foram perdidas.

A OceanGate, que se dedicava a expedições científicas e turísticas no fundo do mar, encerrou todas as suas atividades após o episódio.


*Sob supervisão;

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