Apesar da discordância dos líderes do partido, o deputado federal detido na noite de ontem, 16, tem seu futuro incerto no Partido Social Liberal
Alana Sousa Publicado em 17/02/2021, às 12h25
Após ter sido preso na noite da última terça-feira, 16, o deputado federal e ex-policial militar Daniel Silveira poderá ser expulso de seu partido, o PSL — antigo partido do presidente Jair Bolsonaro. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.
A prisão em flagrante, emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ocorre sob a acusação de ataque a ministros da Corte e a defesa de medidas que vão contra a democracia, como o AI-5, lei que esteve em vigor durante a ditadura militar. Silveira responderá pelo conteúdo agressivo que publicava em seus vídeos no Youtube.
Daniel, que está detido no Rio de Janeiro tem grandes chances de ficar sem partido, sendo banido do PSL. É o que afirma deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do partido. O político alega que está “tomando todas as medidas jurídicas cabíveis” para expulsá-lo.
Por outro lado, o líder do PSL na Câmara, o deputado Vitor Hugo diz que “não houve flagrante e a opinião do parlamentar não pode ser considerada crime inafiançável”, logo, não existe motivo para tal expulsão.
A polarização persistiu com os comunicados publicados pelos líderes, enquanto Bivar repudia os ataques e descreve as ações de Silveira como “inaceitáveis”, Hugo vai mais além, declarando que tem “absoluta certeza que o Plenário da Câmara mostrará seu compromisso e juramento em defesa da Constituição Federal e restaurará a normalidade democrática no nosso país”.
Alexandre de Moraes, que expediu o mandato de prisão, alegou que as atitudes do deputado “não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal, como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercício da judicatura, notadamente a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito”.
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