Suspeita de morte proposital por envenenamento caiu sobre ex-nora de casal morto
Redação Publicado em 09/08/2023, às 11h38 - Atualizado às 11h39
Há algumas semanas, um almoço aparentemente inofensivo seria o começo de uma história trágica envolvendo familiares na cidade de Leongatha, na Austrália. Isso porque, em questão de somente dias, três das cinco pessoas presentes na refeição morreram, uma ficou internada em estado grave e, suspeitosamente, a última não apresentou qualquer sintoma.
Tudo começou quando Erin Patterson, uma dona de casa de 48 anos, convidou os ex-sogros Gail e Don Patterson — pais de seu ex-marido —, além da irmã e do cunhado de Gail, Heather e Ian Wilkinson, para uma refeição em sua casa com ela e os filhos, no dia 29 de julho.
Porém, conforme noticiado pelo UOL, somente algumas horas depois da reunião todos os quatro convidados, com idades entre 60 e 70 anos, apresentaram mal-estar e precisaram ser encaminhados a hospitais da região.
Eventualmente, tanto os ex-sogros de Erin Patterson, ambos com 70 anos, quanto Heather Wilkinson, de 66, morreram na unidade de saúde. Já Ian, agora encontra-se internado em estado grave, e na fila aguardando um transplante de fígado — isso porque todos os idosos teriam apresentado sintomas de envenenamento.
Não bastasse isso, o mais estranho na história era o fato de que a própria Erin, quem se responsabilizou pela refeição, bem como seus filhos, não passaram mal após o almoço. Já é de conhecimento pela polícia que as crianças comeram algo diferente dos adultos, mas nada claro sobre Erin.
De acordo com o G1, as autoridades suspeitam que Erin pode ter colocado propositalmente o cogumelo cicuta-verde (Amanita phalloides), um dos mais letais caso ingeridos, no almoço das vítimas. Acredita-se que a espécie seja a responsável por 90% dos casos fatais de envenenamento por cogumelos no mundo.
Além do mais, embora seja dito que a suspeita tenha passado por uma "separação amigável" com o ex-marido, filho de Gail e Don Patterson, os policiais ainda não descartam a chance de ter ocorrido uma "atividade nefasta". Agora, uma investigação mais profunda acerca do caso segue em andamento.
Erin, por sua vez, se isenta de culpa e contou a jornalistas locais que também estava "devastada" com as mortes: "Eles eram as melhores pessoas que eu já conheci. Essa é uma perda para a comunidade, para as famílias deles e para meus próprios filhos, que perderam os avós."
Por fim, embora não tenha sido presa, a Justiça australiana tomou provisoriamente a guarda dos filhos de Erin "por precaução". Além disso, o jornal australiano Herald Sun pontuou que o ex-marido da suspeita já foi internado no ano passado, tendo passado 16 dias em coma induzido com uma "misteriosa doença intestinal".
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