Projeto que prevê a ação foi aprovado pelo Japão
Redação Publicado em 22/07/2022, às 13h39
A Tepco, órgão que regula atividades envolvendo energia nuclear no Japão, aprovou nesta sexta-feira, 22, um plano para liberar mais de um milhão de toneladas de água contaminada com trítio no oceano. A decisão, no entanto, provocou o descontentamento de países vizinhos e de organizações ambientais.
Conforme informações da agência de notícias AFP, a água, que parte da usina de Fukushima, deverá ser despejada gradualmente no Oceano Pacífico a partir do ano de 2023.
O projeto adotado pelo governo recebeu o apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). No entanto, a Tepco ainda precisa convencer as comunidades locais para que possa colocá-lo em prática.
De acordo com especialistas, o trítio somente oferece risco para os seres humanos em doses muito altas, o que, segundo o órgão regulador, seria evitado em caso de despejo no mar a longo prazo.
O projeto, além de ter recebido críticas de países como China e Coreia do Sul e também de organizações ambientais como o Greenpeace, não tem sido bem-recebido pelas comunidades locais. Pescadores, por exemplo, temem que a ação provoque consequências negativas, como a queda da reputação de seus peixes entre os consumidores.
"Se o Japão continuar a colocar seus próprios interesses acima do interesse geral internacional, se insistir em dar (este) passo perigoso, com certeza pagará o preço por seu comportamento irresponsável e deixará uma mancha na história", disse Wang Wenbin, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, nesta sexta-feira.
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