Cão farejador Kano - Divulgação/Polícia Federal do Ceará
Cachorro

Agente Kano: Conheça o cãozinho que desmontou esquema de tráfico internacional de drogas

O cachorro Kano desmontou um esquema de tráfico de drogas, descobrindo 24 quilos de cocaína em malas

Redação Publicado em 10/05/2023, às 15h51

No aeroporto de Fortaleza, oito pessoas foram presas depois de serem flagradas tentando transportar malas com cocaína até Portugal. No entanto, o responsável pela descoberta de 24 quilos da droga não foi nenhum agente da Polícia Federal, mas sim Kano, um cão farejador que faz parte da corporação há dois anos, logo, desde seu nascimento.

O animal, que é um pastor alemão, nasceu em Brasília, no canil central da PF, onde toda a reprodução e treinamento de cães que são enviados já prontos para o serviço aos canis de cada estado são feitas. Kano chegou à cidade no começo de abril, junto com o operador que o formou, de acordo com informações do UOL.

Jardel Cavalcante, operador de cães responsável pelo centro de Fortaleza comentou sobre a função de Kano e sobre o canil: "Ele é um cão detector de drogas. Os pais também são cães da PF, em atividade. O canil da corporação teve início em 1998, quando ainda havia compra de cães de países como Estados Unidos e da Alemanha. Mas, atualmente, todos os animais são resultado de reprodução no canil central”.

Nem sempre o cão vai encontrar cocaína, então temos drogas autorizadas judicialmente que a gente esconde para que ele encontre. É um trabalho de todo dia e, para eles, é uma constante brincadeira. Os cães estão procurando o brinquedo deles, que foi associado ao cheiro dos entorpecentes em algum momento do treinamento”.

Agente especial

Durante a operação policia, Kano foi a estrela quando “prendeu” oito pessoas que estava levando droga para Lisboa. Hoje, o cachorro faz parte da equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Fortaleza. Durante o tempo de serviço, tanto Kano quanto Inu, seu outro colega canino, irão prestar trabalhos nos aeroportos de Aracati, Jericoacoara e Juazeiro do Norte.

Eles irão trabalhar em centros de distribuição dos Correios, em portos na costa cearense e em transportadoras. De acordo com a Polícia Federal, os farejadores ficam, em média, a serviço durante oito anos. “Alguns vão até os dez, mas depende do animal", destaca Jardel.

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