Aos 66 anos, Ireno Pretzel estava foragido desde setembro de 2020, suspeito de cometer o assassinato de sua esposa
Pamela Malva Publicado em 15/04/2021, às 12h50 - Atualizado às 12h50
Em março de 2020, o aposentado Ireno Pretzel, de 66 anos, foi acusado de matar sua esposa, a pediatra Lúcia Regina Gomes Schultz, de 60 anos. Nesta quinta-feira, 15, após meses foragido, então, ele foi detido pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Segundo informações divulgadas pelo UOL, a detenção do idoso só foi possível porque ele foi reconhecido em um ponto de vacinação da campanha contra o Coronavírus na última quarta-feira, 14. Os oficiais, então, foram acionados por uma denúncia anônima.
Ireno foi preso em Arroio dos Ratos, no Rio Grande do Sul. O suspeito já havia sido detido anteriormente, na época do crime, quando assassinou sua esposa durante uma discussão, mas acabou conseguindo sua liberdade no dia 3 de junho.
Em setembro, outro mandado de prisão preventiva foi emitido contra o idoso acusado de feminicídio e, desde então, Ireno estava foragido da justiça. Segundo os oficiais, ele morava com uma mulher que conheceu na internet desde dezembro.
"Ele foi vacinado ontem contra a covid-19. A informação chegou à inteligência depois disso. Checamos o endereço e o vimos hoje na frente da residência", narrou o delegado Marco Schalmes. Ambos os idosos estavam almoçando no momento da prisão.
Inicialmente, a companheira de Ireno não acreditou na polícia. Foi apenas quando o delegado mostrou as reportagens sobre o crime que a senhora entendeu a situação e começou a chorar. "Ele não esboçou reação, não se sentiu surpreendido, não chorou nem teve raiva. Não se alterou em nenhum momento", contou Schalmes.
Procurado pelo UOL, o advogado do acusado, Alex Blaschke Romito Almeida, afirmou que já enviou um pedido de liberdade ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Na opinião do profissional, o idoso não apresenta qualquer risco para a sociedade, além de ser grupo de risco da Covid-19 e, por isso, deve aguardar seu julgamento em liberdade.
Ireno e Lúcia Regina tinham um relacionamento desde 2013 e moravam em Itapema na época do assassinato. Segundo os oficiais, o idoso teria asfixiado a esposa e fugido do local antes da polícia chegar, mas acabou detido ao voltar para buscar sua carteira.
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