Desde 2013, líderes autoritários empreendem uma perseguição contra pessoas acusadas de bruxaria
André Nogueira Publicado em 24/09/2019, às 13h29
Três idosos foram presos na Chechênia, Rússia, por suspeitas de práticas de feitiçaria. Duas mulheres e um homem foram detidos em Urus-Martan, na Rússia. O atual presidente da Chechênia, Ramzan Kadyrov, parte de sua interpretação da lei islâmica para esse atual “combate a feiticeiros e bruxas”.
A polícia religiosa, vestindo as camisas negras do Instituto Médico Islâmico, tem informado a detenção de vários suspeitos dessa prática. Segundo o site Kavkazsky-Uzel Caucasus, os suspeitos mais recentes foram acusados pela experiência em medicina popular e vaticínio.
Na televisão, os acusados confessaram "se associarem com djins" e uma delas declarou já ter realizado procedimentos contra mau-olhado. Retratado constantemente pela TV Grozny, o chefe do IIM Adam Elzhurkayev aponta diversas evidências de bruxarias nesse caso, envolvendo ossos de galinha, garrafas e outros objetos.
"Trata-se menos de motivos religiosos e mais de controle policial , que é mais forte lá do que em outras repúblicas da Rússia", disse Mikhail Roshin ao Kavkazsky Uzel.
O mesmo site alerta que em 2013, quando começaram as campanhas de combate à feitiçaria, várias pessoas foram mortas ou desaparecidas na Chechênia.
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