Do início nos palcos ao reconhecimento internacional, Gal Costa, que nos deixou nesta quarta-feira, 9, foi uma das grandes vozes da música brasileira
Fabio Previdelli Publicado em 09/11/2022, às 11h54
Há pouco foi confirmada a morte da cantora Gal Costa, aos 77 anos. Uma das maiores vozes da música brasileira, Gal estava afastada dos palcos desde uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista. Porém, a causa da morte ainda é desconhecida. Gal Costa era uma das atrações confirmadas do festival Primavera Sound, ocorrido em São Paulo no último final de semana, mas sua participação acabou sendo cancelada.
Nascida em Salvador, Bahia, em 26 de setembro de 1945, Maria da Graça Costa Penna Burgos se tornou um símbolo da música brasileira desde seu surgimento no cenário nacional na década de 1960. Relembre 5 fatos sobre a vida da cantora!
Filha de Mariah Costa Pena e Arnaldo Burgos, Gal Costa foi incentivada culturalmente desde antes de seu nascimento. Afinal, conforme recorda matéria do BOL, sua mãe passava horas ouvindo música clássica durante sua gestação, numa tentativa de torná-la uma pessoa musical.
A estreia de Gal Costa nos palco aconteceu logo aos 19 anos, no espetáculo “Nós, Por Exemplo”, onde se apresentou ao lado de Caetano Veloso, Tom Zé e Maria Bethânia — um precedente do que viria a ser o movimento Tropicália, já no final da década.
O ano de 1967 marcou o lançamento do primeiro disco de Gal, que se tornou sucesso pela faixa “Coração Vagabundo”, composta por Caetano Veloso. Ainda naquele ano, Gal Costa foi uma das participantes do 3º Festival de Música Popular Brasileira, onde interpretou as músicas “Bom Dia” e “Dadá Maria”.
Em 1975, mais uma marco na carreira de Gal Costa. Ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia, ela participou do show “Doces Bárbaros”, se apresentando em espetáculos por todo o Brasil. Um disco homônimo ainda foi lançado naquele ano — se tornando uma obra-prima da música brasileira.
No início dos anos 2000, Gal Costa foi imortalizada no Hall of Fame do Carnegie Hall, em Nova York. Na ocasião, a cantora baiana estava na cidade para sua apresentação no show “40 Anos de Bossa Nova”, que marcou uma homenagem a Tom Jobim.
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