Garoto Marco Aurélio em vida - Divulgação / Band
Brasil

36 anos depois, Justiça reabre investigação do caso Marco Aurélio

O escoteiro de 15 anos desapareceu em 1985 durante uma trilha no interior de São Paulo, mobilizando autoridades do Estado

Redação Publicado em 19/07/2021, às 15h49

A Justiça determinou a reabertura do caso de desaparecimento do garoto Marco Aurélio Simon, que era escoteiro e sumiu em 1985, durante uma trilha no Pico dos Marinhos, localizado em Piquete, no interior de São Paulo. A medida foi solicitada pelo delegado local, Fábio Cabette, que recebeu novas evidências sobre o caso, como informa o portal de jornalismo da Band.

As novas provas foram repassadas ao agente por Ivo Simon, pai de Marco Aurélio, que continuou a investigação junto a um amigo, por conta própria. Ao longo das averiguações privadas, uma testemunha apontou que viu uma cova sendo remexida na época do desaparecimento, indicando onde teria sido o local. 

Apesar da descoberta, o pai não pôde mexer na área apontada por tratar-se de uma Área de Preservação Permanente, recorrendo a Polícia Civil que, pode solicitar as diligências com a autorização de órgãos especializados.

Apesar da reabertura, a confirmação das provas só poderá confirmar a condição de Marco Aurélio, visto que o crime prescreveu — ou seja, ninguém será punido, mesmo que seja atribuído um responsável pelo sumiço.

O garoto Marco Aurélio Simon foi visto pela última vez em 8 de junho de 1985, na época com 15 anos, junto a três outros amigos escoteiros e um líder, com qual perdeu contato ao caminho do acampamento. O abrigo só foi alcançado pelos restantes no dia seguinte, quando notaram que o rapaz não havia chegado, resultando em 28 dias de busca sem sucesso.

São Paulo morte criança saúde investigação desaparecido trilha adolescente escoteiro

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro