O resistente USS Saratoga sobreviveu aos japoneses para terminar afundado por uma bomba atômica americana. A segunda delas, aliás
Letícia Yazbek Publicado em 06/02/2019, às 06h00
O USS Saratoga (CV-3), porta-aviões da Marinha dos Estados Unidos, pertencente a Classe Lexington, sobreviveu à Segunda Guerra e foi destruído num ataque nuclear. Dos Estados Unidos.
Com 33 000 toneladas e 270,7 metros de comprimento, o Saratoga serviu como uma base dedicada para caças noturnos (maiores que os normais, dedicados à atacar bombardeiros ou alvos no solo). Participou da famosa Batalha de Iwo Jima, quando terminou seriamente avariado por um ataque kamikaze, em 21 de fevereiro de 1945, terminando com 123 mortos e 192 feridos.
Como não valia a pena reformar um porta-aviões tão antigo, lançado em 1920, o Saratoga então movido para uma região segura e usado como porta-aviões de treinamento. No fim da guerra ainda serviu para levar americanos de volta para casa. E, a partir daí, era considerado basicamente sucata.
Foi assim que foi parar na Operação Crossroads, uma série testes nucleares conduzidos no Atol de Bikini, no oceano Pacífico, justamente para avaliar o efeito (e viabilidade) de armas nucleares contra navio. O velho guerreiro sobreviveu ao primeiro teste, recebendo poucos danos, mas foi afundado pelo segundo.
O “Sara Maru”, como é chamado, ainda está sob as águas da Micronésia e ocasionalmente é visitado por mergulhadores. Incorporado à vida marinha da região, se tornou irreconhecível.
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