No Nazismo, a mentira era a alma do negócio
Redação AH Publicado em 18/12/2018, às 13h00
Adolf Hitler foi pioneiro no uso do marketing para promover a própria imagem. A apresentação de si mesmo como o salvador da nação, a glorificação dos alemães como raça superior e a endemoniação dos judeus foram frutos de um intenso trabalho de propaganda. Tudo nunca passou de uma orquestração vazia e mentirosa.
Um exemplo é esta foto, que pretensamente mostra Adolf Hitler deixando a prisão de Landsberg, em 20 de janeiro de 1924, onde cumpriu nove meses, acusado de traição. O fotógrafo Heinrich Hoffmann queria registrar a libertação para mostrar ao mundo que “Hitler estava de volta”. E conseguiu. A foto foi reproduzida mundialmente. Mas contava uma mentira. Hitler não estava diante da prisão de Landsberg. Seus guardas proibiram fotos da entrada do presídio.
Hitler foi levado, então, até a entrada da parte antiga da cidade. O local foi escolhido porque “lembrava a atmosfera de uma fortaleza”. Era uma das primeiras das muitas mentiras que acompanhariam Hitler até a sua morte, 21 anos mais tarde.
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