O registro histórico de Edward W. Searle quase ficou perdido na história
Redação AH Publicado em 18/02/2019, às 06h00
Em 14 de dezembro de 1911, o explorador norueguês Roald Amundsen (1872-1928) e sua equipe deixavam as primeiras pegadas humanas já conhecidas no ponto mais meridional do Polo Sul. Durante dois meses, o grupo enfrentou temperaturas que chegavam a -23°C em cima de quatro trenós, puxados por 52 cães. A façanha, no entanto, quase perdeu seu principal registro.
A única fotografia do feito de Amundsen ficou perdida durante anos. Depois de analisar mais de 700 mil imagens, o historiador Harald Ostgaard Lund a encontrou nos arquivos da Biblioteca Nacional da Austrália. Tirada por Edward W. Searle, a imagem mostra, da esquerda para a direita, Amundsen, Helmer Hansee, Sverre Hassel e Oscar Wisting. Os exploradores ganharam o polo com 34 dias de vantagem sobre o britânico sir Robert Falcon Scott, que usou cavalos mongóis em vez de cães.
A fotografia foi cedida à Noruega, que celebrou o centenário da proeza em 2011.
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