A resposta antirracista histórica do Vasco da Gama

O Brasil possui um passado escravista, sendo um dos últimos países do Ocidente a abolir a escravidão, e mesmo após a abolição, infelizmente ainda vemos o racismo em nossa sociedade, e no esporte, isso não é diferente. 

Um exemplo disso foi o recente caso do jogador da Seleção Brasileira, Vinícius Jr., que sofreu ataques racistas na internet antes de ser convocado para a Copa do Mundo do Catar de 2022. 

O professor Vitor Soares explica um caso curioso que ocorreu em 1924, quando um time carioca tomou uma atitude contrária às regras racistas de diversas instituições futebolísticas.

Segundo ele, em 1924, a Associação Carioca de Futebol tentou impedir que doze jogadores negros do Vasco participassem do seu campeonato. O Vasco era um dos melhores times da época, e era composto por diversos jogadores, negros e operários, por isso seria diretamente impactado.

Exemplo influente

O argumento era de que a origem desses jogadores era “duvidosa” e por isso não poderiam competir. Diante dessa situação, o presidente do Vasco, José Augusto Prestes, redigiu uma carta se recusando a cumprir a decisão. E essa carta se tornou um grande símbolo na luta antirracista.

É provável que essa carta tenha ajudado no caminho dos grandes jogadores negros que nós temos na história do futebol brasileiro, tal como Pelé, o grande astro do futebol mundial, provando que o esporte pode ajudar na luta contra o racismo.

Desventuras na História

O professor Vitor Soares apresenta o Desventuras na História, promovido pelo portal do Aventuras na História, disponível nas principais plataformas de streaming de áudio. No TikTok, o historiador acumula mais de 37 mil seguidores.

Confira o vídeo completo do professor Vitor Soares relatando o caso histórico do Vasco da Gama: