Em abril, Angelo Antônio Cavalcante Martins participou de ato que defendia o presidente Jair Bolsonaro — um mês depois, ele faleceu após os sintomas da enfermidade se agravarem
Fabio Previdelli Publicado em 19/05/2020, às 18h00
No dia 19 de abril, dezenas de pessoas participaram de uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro. Além da polêmica envolta da multidão que era a favor de uma intervenção militar, pedia a volta do AI-5 e criticavam as medidas de isolamento, outro ponto que chamou a atenção foi o fato de que poucas pessoas respeitavam as normas de distanciamento social e não usavam quaisquer equipamentos de proteção pessoal, como máscaras.
Um desses participantes era Angelo Antônio Cavalcante Martins, que estava presente no ato que ocorreu em frente ao quartel do Exército, em Maceió. Entretanto, praticamente um mês depois, ele faleceu, no último domingo, 17, em uma unidade hospitalar no município alagoano com sintomas do novo coronavírus.
Segundo amigos próximos de Angelo, que era professor titular da FEAC (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) da Universidade Federal de Alagoas, o professor adoeceu há cerca de uma semana, mas só procurou uma unidade hospitalar após os sintomas da enfermidade se agravarem — quando ele já tinha falta de ar e febre.
De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas, o corpo de Angelo foi sepultado no mesmo dia em um funeral “bastante reservado”, devido à suspeita de contaminação pelo Covid-19.
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