Após romper distanciamento social, o indivíduo ainda afirmou que estava infectado com coronavírus
Vanessa Centamori Publicado em 25/03/2020, às 12h30
Nos Estados Unidos, no último domingo, 22 de março, um homem tossiu em uma funcionária de um supermercado e depois disse que tinha coronavírus. Agora, o indivíduo está sendo acusado de terrorismo e foi repreendido pelo governador de Nova Jersey, o democrata Phil Murphy.
Segundo o governador, o homem de 50 anos de idade, chamado George Falcone, terá que responder por obstrução, ameaças terroristas e assédio. Falcone cometeu o ato irresponsável em uma unidade da rede Wegmans, em Manalapan, a 50 km de Nova York.
Enquanto esteve na loja, ele começou a se comportar de modo estranho, infringindo a regra de distanciamento social. Quando começou a se aproximar demais da funcionária, ela logo percebeu que havia algo de errado.
A moça pediu que ele se afastasse, mas Falcone ficou ainda mais próximo e tossiu na cara da mulher. Segundo informações do Procurador Geral do Estado de Nova Jersey, Gurbir Grewal, a seguir, o indivíduo ainda riu e disse que tinha coronavírus.
Para completar, falou a dois funcionários que eles tinham sorte de ainda terem seus empregos. A polícia então chegou e Falcone resistiu, se recusando a se identificar por cerca de 4 minutos, até se render.
"São tempos extremamente difíceis nos quais todos nós somos chamados a considerar uns aos outros - não se engajar em intimidação ou em espalhar medo, conforme ocorreu nesse caso", se posicionou Grewal, sobre o incidente.
Na Vírginia, também nos Estados Unidos, um caso muito parecido aconteceu. Cody Pfister, de 26 anos, estava em uma unidade de supermercados Wallmart e gravou a si próprio labendo itens das prateleiras do estabelecimento, ao provocar a todos, dizendo "quem tem medo de coronavírus?". Ele acabou sendo preso pela polícia, sob acusações de terrorismo.
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