O remédio custava 30 reais e era encomendado pelas redes sociais, telefone e também por aplicativo
Fabio Previdelli Publicado em 25/03/2020, às 11h00
Com a chegada do coronavírus ao Brasil, aumentaram a incerteza e a preocupação de grande parte da população brasileira. Com isso, a procura por materiais básicos do dia a dia cresceu, o que deixou muito desses produtos escassos.
Em meio às incertezas geradas diante da crise, muitas pessoas estão se aproveitando da situação para lucrar em cima do desespero de outras. Um dos casos mais recentes de tal prática aconteceu em Ipanema, Minas Gerais.
Na manhã da última segunda-feira, 23, um homem de 38 anos teve sua prisão decretada ao ser flagrado comercializando medicamentos que supostamente curariam as pessoas do COVID-19.
O delegado responsável pela investigação, Alfredo Serrano dos Reis, informou que o medicamento era caseiro e que o rapaz preso não tinha nenhuma autorização para vendê-lo. O remédio era comercializado com o nome de Imunotex Plus e custava R$30. O produto era encomendado pelas redes sociais, telefone e também por um aplicativo.
O comerciante não teve sua identidade revelada, mas sabe-se que ele se identificava como um naturopata e ele disse aos policiais que o remédio era uma forma de medicina alternativa. As autoridades disseram que o medicamento era feito do extrato de uma planta chamada Gerânio.
Vale ressaltar que ainda não existe uma vacina ou qualquer remédio comprovado cientificamente que possa combater o coronavírus. Portanto, não há qualquer meio alternativo de tratamento. Ao contrário do que muitos pensam, a melhor prevenção é evitar o contato pessoal e lavar as mãos com água e sabão periodicamente.
Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Sáude, às 17h horas de ontem, 24, mostram que no Brasil 2.201 pessoas já foram infectadas com o COVID-19 e que 46 mortes já aconteceram por complicações causadas pelo vírus.
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