Em consequência das restrições da pandemia, mais de 3,9 milhões de espanhóis estão sem trabalhar. Lituânia, Itália e França também sofrem com o índice
Fabio Previdelli Publicado em 02/02/2021, às 11h57
Pelo quarto mês consecutivo, o número de pessoas registradas como desempregadas aumentou na Espanha. Em janeiro, o índice atingiu a marca dos 3,96 milhões. Um dos grandes motivos pela crise são as restrições para conter novos surtos de Covid-19 no país, que foi um dos mais atingidos no início da pandemia. As informações são do UOL.
O número de 3,96 milhões de desempregados marca um crescimento de 1,96% em relação ao índice relatado em dezembro do ano passado. Os dados foram divulgados hoje, 02, pelo Ministério do Trabalho da Espanha.
Segundo dados ajustados da Previdência Social, quase 40 mil empregos foram criados em janeiro, mas, excluindo o efeito calendário, cerca de 220 mil vagas foram fechadas, totalizando pouco mais de 19 milhões de trabalhadores registrados no órgão.
A falta de vagas no mercado de trabalho não são uma exceção da Espanha. Na zona do euro, o desemprego entre menores de 25 anos aumentou 0,4% em dezembro, atingindo a marca de 18,5%, segundo dados estatísticos da agência Eurostat. No mês anterior, em novembro, o nível havia sido estimado em 18,1%.
Para a população geral, no entanto, essa taxa é menor: 8,3%. Os países onde esse índice se manteve baixo foram: República Tcheca (3,1%, o mais baixo), Polônia (3,3%) e Holanda (3,9%). Já os maiores são de Espanha (16,2%), Lituânia (10,1%), Itália (9%) e França (8,9%).
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