Duas origens são aceitas - uma delas é brasileira
Adriana Lui Publicado em 01/10/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
A expressão significa dar valor a algo por meio de seu peso e substância. “Quer dizer que você não está pagando mais do que uma coisa de fato vale, nem um centavo a mais por grama inexistente”, afirma Reinaldo Pimenta, autor de A Casa da Mãe Joana, livro que desvenda a origem de expressões.
Há duas origens para ela. Uma remonta a uma lei medieval de povos do norte da Europa, que determinava que o assassino deveria pagar uma quantia em ouro ou prata à família do morto, calculada sobre o peso do falecido. A outra versão é bem brasileira: na época do comércio de escravos, os homens ganhavam valor proporcional à idade e ao peso, características relacionadas à sua força. Por isso, nos mercados de escravos, havia balanças próprias disponíveis para aferir os quilogramas da “mercadoria”.
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