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Siesta, medicina na Idade Média e a oratória de Demóstenes

Siesta, medicina na Idade Média e a oratória de Demóstenes

Danila Moura Publicado em 01/01/2008, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

Siesta em má hora

O cochilo do general mexicano Antônio Lopez de Santa Anna custou caro às suas tropas. Durante uma das batalhas pela disputa pelo território texano com os americanos, no fim dos anos 1830, a siesta coletiva autorizada pelo general fez com que os soldados inimigos aproveitassem o momento de bobeira e dizimassem todo seu batalhão em menos de 18 minutos.

Xixi contra solitária

Durante a Idade Média, a medicina era movida mais por crendice do que por método científico. Habitantes da Europa Ocidental adotavam alguns métodos para lá de exóticos. No caso de teníase, a popular solitária, era indicado lavar o couro cabeludo com urina de criança. Já os pacientes com gota usavam um creme feito de fezes de bode misturadas com mel. Outra: portadores de varíola tinham de dormir com cobertores vermelhos num quarto com cortinas da mesma cor.

Disciplina grega

Demóstenes (384-322 a.C.), um dos maiores oradores de Atenas, fazia de tudo para brilhar nos discursos das assembléias gregas – estas duravam, não raro, 24 horas ininterruptas de discussões. Para isso, além de estudar muito, ele passava horas sozinho treinando a oratória com a boca lotada de pedras, declamando discursos imaginários em frente ao mar. Assim, acreditava melhorar a resistência física das suas cordas vocais.

 

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