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Seca, inundação e praga

Seca, inundação e praga

01/01/2008 00h00 Publicado em 01/01/2008, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

Animal doente é arma biológica

Uma praga que infernizou os hititas há 3 300 anos foi usada para contaminar os inimigos na guerra da Anatólia (1320-1318 a.C.), península na atual Turquia, segundo a publicação médica Journal of Medical Hypothesis. Asnos e carneiros contaminados com tularemia, ou “febre de coelho”, eram enviados pelas estradas ao reino de Arzawa, que, mesmo mais forte, perderia a guerra. A tularemia, se não tratada, é fatal ainda hoje.

A reforma agrária de Noé

Uma enchente no mar Negro, há cerca de 8 mil anos, forçou milhares de pessoas que viviam na redondezas a migrar, levando seus conhecimentos de agricultura para a Europa, segundo pesquisadores das universidades de Exeter, Inglaterra, e Wollongong, Austrália. A inundação, que teria originado a história bíblica da arca de Noé, foi causada pelo derretimento de uma camada de gelo que cobria a América do Norte e proporcionou a disseminação da agricultura pelo continente europeu.

Cavaram a própria cova

A análise de pólen em sedimentos de plantas na Andaluzia, sul da Espanha, mostrou que a mais seca região da Europa, que já foi coberta por florestas, sofreu com a ação do homem na Idade do Bronze. A civilização dos argáricos teria, há 4 200 anos, acelerado brutalmente o processo natural de seca da área, esgotando seus recursos naturais. O colapso da agricultura e do pastoreio, 300 anos depois, teria sido a causa da extinção do povo.

 

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