Expressão se originou de um antigo provérbio persa
Adriana Lui Publicado em 01/09/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
Tanto ocidentais quanto orientais concordam com a expressão que alerta para os perigos de sermos escutados sem saber. O dito existe, nessa mesma forma, em línguas como alemão, francês e chinês. Sua origem remonta a um antigo provérbio persa que dizia: “As paredes têm ratos, e ratos têm ouvidos”.
Um dos primeiros registros de provérbio semelhante em inglês aparece no clássico medieval The Canterbury Tales, escrito por Geoffrey Saucer entre 1387 e 1400. Saucer descreve algo como “aquele campo tinha olhos, e a madeira tinha ouvidos” em um dos contos.
A expressão ganhou um sentido quase literal, que pode ser testemunhado até hoje em castelos medievais e, principalmente, palácios renascentistas. Muitos deles – como o Palácio dos Doges, em Veneza, Itália – escondem dutos e aberturas pelas paredes, construídas na época para possibilitar a audição, em outras salas, de encontros políticos a portas fechadas.
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