Enfeites pré-históricos feitos com conchas são considerados marco zero do pensamento
Cláudia de Castro Lima Publicado em 01/09/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
Pequenas conchas furadas de 100 mil anos foram consideradas recentemente o marco inicial do pensamento humano. Usadas como enfeites em colares, elas pertenciam a sítios arqueológicos de Israel e da Argélia. A pesquisa foi feita pelo antropólogo Christopher Hensilwood, da Universidade Estadual de Nova York, e publicada na revista científica Science.
Até então, as jóias mais antigas de que se tinha conhecimento pertenciam ao sítio arqueológico africano de Blombos e tinham 75 mil anos. Acreditava-se então que a cultura houvesse nascido lá – as conchas representam a capacidade de pensamento abstrato do homem, por isso são consideradas expressão cultural.
Oswaldo Aranha: O brasileiro que presidiu a assembleia que determinou a partilha da Palestina
Quando enganar o outro virou “conto do vigário”?
Otan x Pacto de Varsóvia: Mundo já esteve refém de suas trocas de ameaças
10 particularidades sobre a Guerra do Paraguai
Georgi Zhukov: o homem que liderou as batalhas mais importantes da URSS na Segunda Guerra
Liberdade, Igualdade, Fraternidade: Há 230 anos, era aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão