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Invasões bárbaras

Quando Roma ficou fraca, um monte de gente aproveitou para botar as manguinhas de fora

Textos Isabelle Somma Publicado em 01/02/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

HUNOS

São os bárbaros mais poderosos de que se tem notícia. Liderados pelo comandante Átila, empurraram outros povos para dentro da Itália e depois atacaram Roma. No ano 451, com a ajuda dos novos aliados ostrogodos, burgúndios e alanos, estiveram muito perto de derrotar Roma.

VÂNDALOS

Não é à toa que o nome desse povo virou sinônimo de destruição. Esses grupos arrasaram boa parte de Espanha e Portugal e do Norte da África, onde formaram seu reino. A capital era Cartago, a antiga inimiga de Roma. Os vândalos até ajudaram os romanos em algumas guerras, mas em 459 invadiram e assaltaram a cidade.

VISIGODOS

Fugindo dos hunos, foram parar na Macedônia, dentro do território romano, onde ganharam proteção. Três anos depois, em 378, o imperador tentou expulsá-los dali. Em resposta, os visigodos invadiram a Itália. Foram derrotados, mas não desistiram e atacaram de novo no ano 410, desta vez com sucesso. Depois de saquear Roma, foram embora. Só sossegaram quando fundaram um reino na Espanha.

OSTROGODOS

Moravam na região que hoje é formada por Sérvia, Croácia, Bósnia e Albânia. Uniram-se aos hunos até a morte de Átila. Depois, em 488, partiram para cima da Itália, onde fundaram um país.

ALAMANOS

Foram aliados dos romanos contra os hunos, e por isso ganharam algumas terras no centro da Espanha.

BURGÚNDIOS

Esse grupo de germânicos foi aliado de Roma até o fim do império. Depois disso, se instalaram no vale do rio Ródano, na atual Alemanha. Nesse meio tempo, ocuparam uma região da França, a Borgonha, que depois ficou conhecida pela qualidade dos vinhos.

 

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