Usar fragrância também era costume aqui no Brasil
Fabíola Tarapanoff Publicado em 01/11/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
Povos indígenas como os tupi-guaranis usavam fragrâncias não só para disfarçar os odores do corpo, mas para cultuar deuses, determinar hierarquias e curar doenças. O corpo também era preparado com flores, folhas, ervas e resinas para ocasiões como a guerra e a caça e para ritos de passagem como a puberdade.
O perfume como conhecemos hoje só chegaria ao Brasil em 1808, com a corte portuguesa. Devido ao calor dos trópicos, os portugueses – que não costumavam tomar banho porque acreditavam que ele permitia a entrada de doenças no corpo – passaram a importar 252 mil litros de perfumes franceses por ano. No entanto, o grande avanço na perfumaria nacional ocorreria só em 1870 com o imigrante português José Antônio Coxito Granado, que fundou a Casa Granado, conhecida até hoje por seus talcos e sabonetes.
Fragrância de vinho
A rainha egípcia Cleópatra usava o kyphi, combinação de óleos como menta, açafrão, zimbro e henna aliada a vinho, mel, resinas, mirra e passas.
Livro perfumado
Alexandre, o Grande, entregou sementes de plantas a seu professor em Atenas, Teofrasto, autor do primeiro livro sobre essências.
Água de colônia na guerra
Napoleão Bonaparte, mesmo em batalhas, costumava despejar todas as manhãs em sua cabeça um vidro inteiro de água de colônia, criada em 1714 pelo italiano Giovanni Maria Farina.
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