Como os antigos se viravam sem sabão, chuveiro ou xampu?
01/12/2007 00h00 Publicado em 01/12/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
Desde sempre nós tivemos alguma forma de higiene pessoal. Os egípcios, por exemplo, tomavam três banhos por dia. Os gregos e os romanos são famosos pelos banhos públicos. Mas, sem os apetrechos de que dispomos hoje, os povos antigos improvisavam.
Bucha para macho
O strigil era uma espátula de ferro de cerca de 30 centímetros usada pelos antigos gregos e romanos para esfregar a pele. Antes disso, eles untavam-se com um óleo. Entre os mais abastados, essa limpeza era feita por escravos.
Banho de jarrinha
Sabe o famoso banho de canequinha? Ele era prática entre povos antigos, que não tinham rede encanada. A água vinha de bacias e jarros. Às vezes a pessoa ficava dentro de uma banheira de pedra, mas era comum se inclinar sobre um banco.
Sabão animal
Era feito de gordura animal fervida com cinzas vegetais o sabonete dos babilônios – eles passavam isso na pele e nos cabelos. No Egito, usava-se uma mistura de bicarbonato de sódio, cinzas e argila.
Pedra-sabão
Materiais ásperos feitos de pedra ou cerâmica eram (e ainda são) usados no Oriente para esfoliar a pele e arrancar o cascão. Para dar o “acabamento”, água de flor de laranjeira, pentes, pastas e perfumes.
Limpeza portátil
As banheiras se popularizaram no fim do século 19 entre os ingleses. As camareiras carregavam a banheira portátil para o quarto do fidalgo e a enchiam com água aquecida antes do banho do patrão.
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