Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Colegiais: depois daquele beijo...

Colegiais: depois daquele beijo...

Mauro Tracco Publicado em 01/09/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

Durante a Segunda Guerra Mundial, uma terrível ameaça à solta pelas ruas de Londres era motivo de preocupação para os oficiais americanos: garotas colegiais, loucas para se envolver com os soldados. Registros do Arquivo Nacional dos Estados Unidos mostram que os oficiais estavam preocupados com a onda de estudantes "semidelinqüentes", fugitivas de colégios internos. Elas representavam "um perigo maior que as prostitutas na transmissão de doenças venéreas", segundo a Scotland Yard relatou às autoridades americanas.

Os documentos afirmam que as meninas escapavam da escola em direção a West End London, onde freqüentavam cafés suspeitos e "atacavam" os pobres soldados americanos. Estes, por sua vez, ofereciam as garotas aos colegas, de modo que, "em pouquíssimo tempo, uma estudante podia ser responsável por infectar um número considerável de pessoas".

As autoridades americanas mantinham um registro de todas as escolas com o número de fugitivas e infectadas com sífilis, gonorréia ou ambas. Os papéis mostram oficiais descrevendo essas meninas como uma ameaça imediata e especulando a possibilidade de impor um regime de segurança especial às alunas com doença venérea. No final, foi decidido que elas seriam trancadas em hospitais até que as doenças deixassem de ser transmissíveis.

 

Acervo

Leia também

Oswaldo Aranha: O brasileiro que presidiu a assembleia que determinou a partilha da Palestina


Quando enganar o outro virou “conto do vigário”?


Otan x Pacto de Varsóvia: Mundo já esteve refém de suas trocas de ameaças


10 particularidades sobre a Guerra do Paraguai


Georgi Zhukov: o homem que liderou as batalhas mais importantes da URSS na Segunda Guerra


Liberdade, Igualdade, Fraternidade: Há 230 anos, era aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão