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Casablanca, criador de ratos e Torre Eiffel

Casablanca, criador de ratos e Torre Eiffel

Fabio Versano Publicado em 01/11/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

“Toque outra vez, Sam”

É possível imaginar outro ator que não Humphrey Bogart dizendo uma das mais famosas frases do cinema? Pois por pouco Rick, de Casablanca (1941), par romântico de Ingrid Bergman, não foi Ronald Reagan, o preferido do chefão do estúdio, Jack Warner. Bogart ganhou o papel por insistência dos produtores. Quase 40 anos depois, o ator relegado virou o presidente dos Estados Unidos.

Carioca da gema

Criar ratos virou hábito comum e até lucrativo em 1903 no Rio de Janeiro. O inusitado costume começou após o sanitarista Oswaldo Cruz passar a oferecer 100 réis por cada roedor, hospedeiro da pulga que, contaminada, transmitia peste bubônica. Surgiram até revendedores dos animais. O maior deles, conhecido pela alcunha de Amaral dos Ratos, ao ser preso, chegou a declarar que seus bichos eram cariocas legítimos, enquanto os da concorrência eram paulistas.

Monstruosa Eiffel

Construída para a Exposição Universal de Paris de 1889, a Torre Eiffel é o monumento mais visitado do mundo – 6 milhões de pessoas ao ano. A atração, no entanto, não era unanimidade na época. Antes da inauguração, uma campanha “em nome do bom gosto francês” exigia a demolição da “inútil e monstruosa torre”. Entre outras coisas, ela era chamada de “gigantesca chaminé de usina” e “odiosa coluna de ferros aparafusados”.

 

Acervo

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