Expressão é relativamente nova, mas já não faz sentido
Lívia Lombardo Publicado em 01/01/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
Usada para descrever o momento em que conseguimos entender alguma coisa, “cair a ficha” pode soar natural para quem usou orelhão público até os anos 90. Mas, para as gerações acostumadas com celular, sua origem talvez não seja tão clara.
Os primeiros telefones públicos, da década de 1930, funcionavam com moedas de 400 réis. A instabilidade da moeda, porém, fez com que a Telebrás, em 1970, criasse fichas exclusivas para os orelhões. A tal ficha só caía após a ligação se completar e a conexão ser estabelecida. Está aí a origem da frase, embora não haja registro de quando ela foi usada pela primeira vez. A criação dos cartões telefônicos, em 1992, aposentou as fichas.
Oswaldo Aranha: O brasileiro que presidiu a assembleia que determinou a partilha da Palestina
Quando enganar o outro virou “conto do vigário”?
Otan x Pacto de Varsóvia: Mundo já esteve refém de suas trocas de ameaças
10 particularidades sobre a Guerra do Paraguai
Georgi Zhukov: o homem que liderou as batalhas mais importantes da URSS na Segunda Guerra
Liberdade, Igualdade, Fraternidade: Há 230 anos, era aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão