Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Josef Fritzl

Josef Fritzl pode ser transferido para prisão regular, determina tribunal

Agora com 89 anos, Josef Fritzl está preso desde 2009 por manter filha por mais de duas décadas em cativeiro e por abuso sexual dela

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
[email protected]

Publicado em 14/05/2024, às 09h46

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Josef Fritzl - Getty Images
Josef Fritzl - Getty Images

Nesta terça-feira, 14, um tribunal da Áustria decidiu que Josef Fritzl — que manteve a filha em cativeiro por mais de duas décadas — poderá ser transferido de sua unidade psiquiátrica prisional para uma prisão regular. Entretanto, apesar disso, sua liberdade condicional é considerada improvável.

+ Elisabeth Fritzl: 24 anos sendo torturada pelo próprio pai

Preso desde 2009, Josef Fritzl, agora com 89 anos, abusou sexualmente de sua filha, Elisabeth Fritzl, por 24 anos, mantendo-a em cárcere privado em um calabouço construído por ele sob sua casa. Por conta da violência sexual, Elisabeth teve sete filhos com Josef

Cumprindo prisão perpétua em uma unidade prisional para detentos "mentalmente anormais", conforme descreve a CNN, Josef Fritzl cumpre sentença por incesto, estupro, escravidão, coerção e pelo assassinato por negligência de um dos seus ‘filhos’ com Elisabeth — um menino recém-nascido. 

Em busca da liberdade

O tribunal austríaco apontou que, embora a advogada de Josef, Astrid Wagner, tenha declarado que solicitaria liberdade ao seu cliente um ano após sua transferência, a libertação condicional do homem é um pedido improvável de ser aceito em virtude das "razões preventivas especiais".

Ele não representa mais uma ameaça que exige ser mantido em um centro forense-terapêutico", disse o tribunal em nota, apontando os avanços da demência e fragilidade em Josef Fritzl. 

"Na mesma decisão, o painel de três juízes também determinou que uma libertação condicional da custódia regular, ou seja, uma libertação, não é possível por razões preventivas especiais", continuou o órgão, em relação à "energia criminosa sem precedentes" usada por ele. Por fim, o tribunal apontou que não é de se esperar que o sujeito seja libertado por completo.