Escrito pela ativista trans Maria Clara Araújo dos Passos, o livro documenta a trajetória de luta de seis travestis negras do Nordeste
Rafaela Bertolini, sob a supervisão de Isabella Bisordi Publicado em 02/09/2022, às 17h45
O Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de travestis e pessoas transgêneros desde 2008, o que faz com que a luta dessa população nunca encontre o fim. E como uma documentação de todo o ativismo à favor da comunidade trans, a educadora e ativista Maria Clara Araújo dos Passos registra a história do Movimento de Travestis e Mulheres Transexuais no Brasil para assegurar que seus direitos sociais e políticos sejam atendidos.
Em "Pedagogias das Travestilidades", a autora documento tudo o que foi produzido, desde 1979 até os dias atuais, pelo coletivo Associação de Travestis e Liberados - a Astral. A obra também traz a história de Jovanna Cardoso, Elza Lobão, Josy Silva, Beatriz Senegal, Monique du Bavieur e Claudia Pierre France. As seis travestis negras e nordestinas contam as suas lutas e sua trajetória desde o início até a chegada ao espaço privilegiado da academia.
Publicado pela Editora Civilização Brasileira, selo do Grupo Editorial Record, o livro ainda reconstrói os caminhos percorridos pelo movimento LGBTQIA+ no Brasil ao longo das décadas. Assim, a obra se torna um documento essencial para que a cidadania seja exercida para todos.
Pedagogia das travestilidades conta com apresentação da artista Linn da Quebrada e prefácio da professora da PUC-SP, Carla Cristina Garcia, e será lançada no dia 12 de setembro de 2022. Você já pode adquiri-lá na pré-venda através da Amazon.
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