Donos de imóveis luxuosos e de um aeroporto, família Bin Laden construiu seu império graças aos negócios com a extração de petróleo
Victória Gearini Publicado em 07/01/2020, às 18h00
Ao longo dos anos, a família Bin Laden construiu um império bilionário. Morto em 2011, Osama Bin Laden, um dos maiores inimigos dos Estados Unidos, deixou uma fortuna avaliada em cerca de US$ 29 milhões. Em seu testamento, escrito a mão, deixou instruções para como e onde deveriam ser utilizadas suas economias.
A fortuna de Osama Bin Laden deve-se aos negócios de seu pai, Mohamed Bin Laden. Cego de um olho, o patriarca da família deixou o Iêmen, rumo ao sul da Arábia Saudita, ainda no início do século 20. Seguindo peregrinos, Mohamed começou a trabalhar como pedreiro, abriu o seu próprio negócio e logo se tornou prestador de serviços do reino da Arábia Saudita.
Além disso, Mohamed atuou como parceiro comercial em empreendimentos americanos que visavam à extração e exploração do petróleo no país. Em 1967, o patriarca morreu de um acidente aéreo, deixando uma fortuna bilionária para sua família.
A obra de Steve Coll, lançada em 2009 pela Editora Globo, Os Bin Ladens: uma família árabe no século da América, conta sobre a ascensão de uma das famílias mais ricas do mundo. Para construir a narrativa, o jornalista investigou a vida particular de Osama Bin Laden e descobriu fatos inéditos de sua trajetória, como por exemplo, seu diploma em engenharia, pela renomada Universidade King Abdul Aziz de Jidá.
Ao todo, o escritor entrevistou mais de 150 pessoas e reuniu documentos de diversos países. De acordo com Steve Coll, os Bin Ladens disputavam o poder, de forma não ortodoxa, motivo que poderia explicar a formação desse império bilionário.
Para aprimorar suas riquezas, a família investiu em tecnologias, nas telecomunicações e na indústria cultural. Nos Estados Unidos, se tornaram donos de shoppings, condomínios e imóveis de luxo, prisões privatizadas e um aeroporto.
Diferente de outros magnatas, o inimigo número dos EUA utilizou seu dinheiro para financiar a Jihad, ou seja, a Guerra Santa. Assassinado no dia 2 de maio de 2011, deixou uma fortuna avaliada em US$ 29 milhões. Em seu testamento, deixou instruções para que o dinheiro fosse entregue para dois homens e outros parentes. Bin Laden pediu, ainda, que boa parte de sua herança fosse utilizada para financiar operações extremistas.
+Saiba mais sobre Osama Bin Laden e sua fortuna:
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