Falsificações, fake news e corrupções marcaram diversas descobertas emblemáticas
Victória Gearini Publicado em 31/01/2020, às 16h40 - Atualizado às 19h00
1. Gigante de Cardiff
Em exposição no Museu de Agricultores de Cooperstown, em Nova York, o Gigante de Cardiff foi uma fraude planejada pelo artista George Hull, em 1829. Em um bloco de gesso, esculpiu uma figura humana com quatro centímetros de altura e 12 pés. Logo depois, enterrou a escultura para depois "descobri-la". Depois de desenterrar o artefato, paleontólogos e arqueólogos foram chamados para avaliar a obra e constataram que era falsa, pois o material utilizado estava perdendo a consistência ao entrar em atrito com o solo. Hull vendeu a escultura e revelou sua farsa para o mundo.
2. Dinossauro com asas
Em 1999, o National Geographic divulgou que arqueólogos haviam encontrado na China um fóssil que seria de um ancestral de aves em conjunto com dinossauros terópodes. Após divulgar a Fake News, o canal americano anunciou em fevereiro de 2000 que haviam se equivocado e constataram que a descoberta era falsa.
3. Artes rupestres de Zubialde
Em 1990, o estudante de história Serafin Ruiz Selfa, encontrou pinturas rupestres de mamutes e rinocerontes dentro de uma caverna localizada no rio Zubialde, na Espanha. Especialistas foram chamados para averiguar as artes e declararam que eram falsas, pois estes animais teriam desaparecido da região antes da chegada do primeiro humano no local.
4. Pedra de Kensington
Encontrada em 1898, em uma fazenda na aldeia de Kensimgton, nos Estados Unidos, a Pedra Kensington teria sido gravada com textos rúnicos que datavam a chegada dos vikings em Minnesota, em 1362. Após um grupo de arqueólogos revelar que o escrito, na verdade, era uma mistura de norueguês, sueco e ingles, os especialistas responsáveis pela suposta descoberta foram demitidos.
5. Pedras de Ica
As Pedras de Ica se tornaram populares quando o médico peruano Javier Cabrera Darquea recebeu o conjunto das rochas magnéticas. Encontradas na região de Ica, no Peru, essas pedras ilustram figuras de dinossauros e avanços tecnológicos na mesma época. No entanto, o fazendeiro local Basílio Uschuya — o responsável por encontrar as pedras — afirmou em 1973 que havia as falsificado.
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