Em homenagem aos nossos representantes da literatura nacional, venha se lembrar de alguns deles
Lucas Peçanha Publicado em 25/07/2023, às 17h00
A literatura brasileira é composta por diversas obras de autores atemporais, que sempre serão lembrados pelo povo brasileiro por suas contribuições para com o país e, também, mundo afora.
Hoje, dia 25 de julho, é Dia do Escritor, que é comemorado desde 1960, e não haveria oportunidade melhor para homenagear alguns dos nossos autores mais relevantes, não é mesmo? Portanto, o Aventuras na História selecionou seis grandes representantes da literatura brasileira que todos deveriam conhecer, e que jamais serão apagados pelo tempo.
Uma das maiores inspirações para escritoras no país, Clarice nasceu na aldeia de Chechelnyk, na Ucrânia. Sua família, judia, foi perseguida por conta de suas origens e foram obrigados a emigrar para o Brasil - onde Clarice viveu em Maceió e no Recife. Autora de diversos contos, ensaios e romances, Clarice é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX.
Cecília, além de escritora, foi pintora, poeta, jornalista e professora, chegando a lecionar nos Estados Unidos, em 1940. Com um estilo de escrita neo simbolista e abordando temas como o tempo efêmero e a vida contemplativa, é considerada, por muitos, a maior poeta do Brasil. Um de seus livros mais famosos é “Romanceiro da Inconfidência” (1953), porém em 1938, com o livro “Viagem”, tornou-se a primeira mulher a ser premiada pela Academia Brasileira de Letras.
Considerado por muitos o maior escritor brasileiro de todos os tempos, Joaquim Machado de Assis foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Publicou seu livro aos 18 anos, quando havia começado a trabalhar como jornalista, na área de política. Autodidata, Machado conheceu os maiores nomes da literatura mundial por conta própria. Os textos narrativos foram os que tornaram o autor tão popular e, como exemplos, podemos citar os clássicos Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Dom Casmurro (1892).
Considerado por muitos o poeta brasileiro mais influente da história, Carlos Drummond de Andrade também foi farmacêutico, cronista e contista. Iniciou sua carreira literária aos 20 anos, com a fundação de uma revista modernista. Em suas obras, abordava frequentemente temas como o sentido da vida e da morte e questões existenciais. Como trabalhos marcantes, podemos citar “Sentimento do Mundo” (1940) e “Claro Enigma” (1951).
Filho de comerciantes, Graciliano alternava a sua vida entre o Nordeste e o Rio de Janeiro, atuando no jornalismo, na política e, ao mesmo tempo, desenvolvendo-se como literato. Foi prefeito no interior de Alagoas (e acabou renunciando ao cargo), diretor da Imprensa Oficial de Alagoas e fundador de uma escola. Uma de suas obras mais famosas é “Vidas Secas” (1938), que narra a difícil realidade de uma família de retirantes nordestinos que foge contra a miséria e a morte.
Afonso Henriques de Lima Barreto era anarquista e um grande crítico da corrupção política e da imprensa. Foi o principal escritor do pré modernismo brasileiro, sendo suas obras de cunho nacionalista e realista. Infelizmente, só ganhou o devido reconhecimento pelo seu trabalho após sua morte, muito devido à discriminação racial nos meios jornalístico e literário. Dentre suas obras mais conhecidas, está o clássico “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1911).
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