Dezenas de artefatos de pratas foram localizados por homem com detector de metais
Ingredi Brunato, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 03/11/2022, às 14h06
Em Stjørdal, uma comuna da Noruega, um homem desenterrou por acaso, com a ajuda de um detector de metais, um dos maiores achados da Era Viking. A descoberta ocorreu em dezembro de 2021 e está vindo a público agora, após as análises iniciais dos arqueólogos da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU).
Pawel Bednarski relatou em entrevista ao portal Phys.org que, no dia em que ele topou com o tesouro, o mau tempo quase o havia feito ficar em casa. Por sorte, o homem por fim decidiu ir à caça de metais.
O primeiro item que encontrei foi um pequeno anel que não parecia particularmente interessante à primeira vista. Então outro anel apareceu, e depois um pedaço de pulseira. Os objetos estavam cobertos de argila, então não era fácil ver como eles se pareciam. Foi só quando cheguei em casa e lavei uma das peças da pulseira que percebi que era um achado emocionante", relatou ele.
No total, o norueguês resgatou 46 peças de prata, incluindo dois anéis, um colar trançado e uma série de pulseiras, correntes e moedas de origem árabe, a maioria desses estando fragmentados. De forma surpreendente, os artefatos centenários estavam todos enterrados entre dois e sete centímetros da superfície.
"Esta é uma descoberta excepcional. Encontrar este grande tesouro da Era Viking não acontecia na Noruega há muito tempo", apontou Birgit Maixner, arqueóloga da NTNU, anda de acordo com o Phys.org.
Conforme explicado por Maixner, na época em que as peças foram enterradas, os povos que viviam na Noruega ainda usavam um sistema econômico que utilizava prata como meio de pagamento.
As 46 joias, por sua vez, teriam "valido muito em seu tempo", o que era ainda mais impressionante nas mãos de um único dono. Outro detalhe de relevância é que os objetos se encontravam divididos em unidades de peso, de forma que estariam prontos para fazer parte de alguma negociação. O aspecto mais enigmáticos da descoberta, por sua vez, é como ela foi parar debaixo da terra.
Não sabemos se o proprietário escondeu a prata por segurança — e depois foi impedido de recuperá-la — ou se foi enterrado como sacrifício ou presente para algum deus”, explicou a arqueóloga.
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